Efeito da Ventilação Natural no Risco de Infecção por Doenças Transmitidas pelo Ar em Salas de Aula
A presente dissertação mostra que dois índices de calibração sugeridos pela ASHRAE para calibrar simulações de consumo de energia e água podem ser utilizados para calibrar qualquer tipo de simulação, incluindo simulações de ventilação natural. Os autores utilizam estes índices para criar um modelo de simulação calibrado de um edifício de três pavimentos, com 30 salas de aula, em clima tropical e, através da avaliação do perfil de renovação do ar de cada uma das salas de aula, criam também uma matriz de risco de infecção por doenças transmitidas pelo ar para esse edifício, a qual pode ser adaptada a outros pavilhões de aulas semelhantes. A matriz de risco considera três taxas de emissão de quanta de doenças diferentes, três taxas de ocupação diferentes (10%, 50% e 90% do total de cadeiras ocupadas) e tempos de permanência em sala até 250 minutos. Os resultados sugerem que a altura da chaminé é mais significante para as renovações de ar do que a diferença de temperatura por si só, que taxas de ocupação mais elevadas resultam em mais renovações de ar por hora, mas também em maior risco de infeção, e que, ao contrário do que os estudos em climas temperados tem demonstrado, as salas de aula tropicais equipadas com chaminés térmicas podem contar com a ventilação natural para reduzir o risco de infecção por doenças aéreas para um limiar aceitável.
Palavras-chave: COVID-19. Simulação Termoenergética. Sarampo. Clima tropical. Chaminé térmica
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