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Tecnologias para Adaptação de Edificações às Mudanças no Clima: eficiência energética, geração fotovoltaica e redução de emissões em escolas

Este projeto se propõe à investigação de tecnologias prediais para redução do consumo energético face às mudanças climáticas, e contempla duas vertentes. Na primeira, a redução de emissões de CO2 é alcançada ao economizar energia elétrica e ao contribuir para a inserção da geração distribuída fotovoltaica reduzir o uso de termoelétricas com inserção de energia renovável na  diversificação da matriz energética. Na segunda, as tecnologias contribuem para reduzir o desconforto térmico nas escolas que tende ser agravado pelas mudanças climáticas a fim de adaptar edificação para manter a produtividade no ambiente escolar. As tecnologias englobam formas de condicionamento passivo vernaculares, como inércia térmica e ventilação natural, e suas interfaces com tecnologias ativo-passivas, como geração de energia fotovoltaica e materiais de memória de forma e de mudança de fase. Os impactos em escolas privadas e públicas são distintos devido ao condicionamento ambiental típico, artificial ou natural, que as direciona para a primeira (energia/CO2) ou a segunda vertente (conforto térmico/produtividade), respectivamente. Como salas de aula são ambientes de elevada carga térmica por ocupação, as mudanças climáticas poderão agravar o desconforto térmico nas escolas do território predominantemente quente do Brasil, o que poderá provocar aumento no uso do ar-condicionado. Será desenvolvida uma metodologia de avaliação de tais tecnologias integradas por meio de estudos de campo em uma tipologia padrão cuja simulação termoenergética será aplicada em diferentes climas brasileiros corrigidos por modelos numéricos de mudanças climáticas. Tanto a viabilidade técnica em economizar energia elétrica, proporcionar conforto e reduzir as emissões de CO2, quanto a viabilidade econômica de investimentos em retrofits são métricas a propor. Estes resultados poderão alimentar programas ou políticas públicas de aplicação em escala visto que todas as zonas bioclimáticas brasileiras serão avaliadas.